terça-feira, 31 de julho de 2012

Analogias

As relações entre as pessoas podem muito bem ser comparadas a um átomo com dois níveis energéticos.
O núcleo poderá corresponder ao nosso coração. Os electrões do primeiro nível, mais energéticos, aos que nos tão mais próximos: a família, e os do segundo nível aos amigos com quem partilhamos a nossa vida.
Nos átomos estes electrões vão saltitando de nível para nível. No nosso modelo também. O ser família, por exemplo, não constitui estatuto e como tal não tem necessariamente de estar mais perto do nosso coração (o núcleo do átomo) e vice-versa. Depois também existem aqueles electrões que vão entrando e saindo do nosso átomo. Uns vão deixando marcas e outros sem energia suficiente para produzir qualquer efeito nem nos afectam.
Não é assim de estranhar que alguns saltem fora sem alterar o nosso rumo ou que saltem do 1 para o 2.
O que por vezes é surpreendente é quando nos apercebemos claramente que existem electrões amigos que sempre achamos que sempre estiveram no nível 2 mas que o coração sente sem a mínima dúvida estarem no nível 1. Confundem-se com família. A ténue linha que separa os dois tipos de relacionamentos não existe. Senti isto à dois fins de semana atrás em Milfontes.
Lamechas dirão uns. Da minha parte isto só peca por ser tardio.




Sem comentários: