terça-feira, 10 de março de 2009

Desabafo #59

Situações mal resolvidas é o que não falta por aí.
Existem, a meu ver, duas formas de as resolver:
Ou não se toca mais no assunto o que trás a desvantagem de não se resolverem mesmo e a vantagem de evitar o desgaste. O tempo que resolva.
Ou se fala abertamente dos problemas, doa a quem doer, e depois logo se vê o resultado. Temo que o resultado desta ultima forma provoque (possa provocar) a ruptura.
Talvez a atitude "fingir que está tudo resolvido" seja ainda uma terceira via.

10 comentários:

Anónimo disse...

Pois ... nas tanto na 1ª com na última ... só nos enganamos a nós próprios!!!

Junta-te ao clube disse...

Nunca acreditei no fingir que não há problemas. No não falar. No não enfrentar. Dá sempre merda. Mais tarde ou mais cedo.
Claro que o processo de enfrentar as situações não é de todo o mais fácil ou simpático. É mesmo o caminho mais difícil. Mas a médio/longo prazo é sempre o mais correcto/justo. Agora que custa muito custa...

Ass: Gattaca

Kapitão Kaus disse...

João, por experiência própria, acho que a transparência e a clarificação são bons princípios. Não o fazer vai adiar o problema e os danos podem tornar-se muito difíceis de gerir no médio ou no longo prazo. Concordo inteiramente com o Gattaca!
Não sabendo do que se trata, sugiro-te: cautela, prudência, mas também frontalidade.
Abraço:)

Anónimo disse...

Acho que a própria situação mal resolvida já por si diz tudo. Se está mal resolvida, ou se não se resolveu, por alguma coisa há-de ser. Portanto, para quê insistir numa coisa que não tem solução?

Nessas situações o melhor mesmo é "fingir que está tudo resolvido", porque sempre que a fores tentar resolver ela mais uma vez não se vai resolver, por muito que as partes envolvidas o queiram!

Secalhar existem mesmo situações que são para deixar por resolver ;).

Abr,P.

Aequillibrium disse...

uhmmm

quando descobrires qual a melhor forma, partilha comigo que também preciso...

;)

rics disse...

no meu ver as tres tem uso, é por isso q existem :P

Daniel C.da Silva disse...

Registei a seta do fim de semana :)

Este que ficaste por cá (e onde é que um fim de semana por Lisboa tem de ser sinónimo de "já visto" ou entediante ou... só porque viajas bué (como dizem os chavalos)? ;)

Sobre o teu desabafo 59 (o que isto me faz rir), IMHO, tu consideras duas maneiras de resolver situações: ou nao se toca mais nisso (discordo), ou se fala abertamente doa a quem doer (discordo também).

Acho isto: Se existe uma situação mal resolvida, a bem de todos, ou pelo menos da própria pessoa, que se faça luz, que se esclareça, não como quem queira necessariamente resolvê-la, mas simplesmente deixar o pensamento, o que vai na alma sobre a coisa, a situação, a pessoa. Logo, isso só se faz através da abordagem. Que, ao contrário da tua opinião, nao acho que deva ser "gosto de ti porra," como a velha anedota do alentejano. Também não será necessário pegar na coisa com pinças. Acho que demasiada delicadeza requer tacto, paciência, e nem sempre vale a pena. Acho apenas que se deve dizer o que se sente/pensa, de forma natural, como quem diz "olha está a chover" e se o interlocutor disser "és mesmo estúpido: está um dia de sol como nao via ha muito" ok, nao vale a pena insistr. MAS DISSE-SE QUE ESTAVA A CHOVER.

É a minha opinião. Sem ter de se ser brutalmente sincero mas tambem nao ironicamente nem com pinças.

Com naturalidade, apenas. E como é dificil ser natural ;)

Abraço

Anónimo disse...

Ora aí está uma questão que eu gostaria de saber a resposta…
O pior é quando optas por resolver de uma maneira e depois vês que não é nada assim!!
Vidas…
Beijinho
Inês

cem disse...

Meu caro, tuso se resolve, a bem ou a mal... e há males que vêm por bem!!!

Skaana disse...

Pois eu vou mais pela opinião do Daniel!
Nada como ser sincero e honesto... há assuntos que não obrigam a uma concordância, mas sim ao respeito mútuo pelas opiniões, gostos e afins pessoais! Mesmo que não sejam os nossos... é aí que reside a riqueza das relações, nas diferenças!
Se todos pensarmos igual, tivermos os mesmos gostos, opinarmos da mesma forma... que grande seca que este mundo seria!