quinta-feira, 29 de maio de 2008

Fim de Semana Polar #3

E pronto, como prometido aqui está o link para o fim de semana polar.
Eu e mais colegas vamos então estar a apresentar os nossos trabalhos nas regiões polares no próximo fim de semana.
Aparecam e tragam a familia.
Diversão prometida.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

De loucos

Bem.... esta semana está de loucos.
Com o workshop ontem e o fim de semana polar, estou a dar em doido.
Apresentações, posters, panfletos, autocolantes, t-shirts, porta-chaves, marcadores de livros, aquários, algas, mapas, aparelhos de medição....
A juntar a isto um cartão de ponto que não funciona, a incerteza de saber se recebo ou não este mês, a fisioterapia, a gasolina a subir em flecha.....não sei não.
Pelo menos, e apesar de muito cansado, está a dar um gozo imenso preparar o fim de semana. Felizmente também tenho uma equipa excelente. :)

terça-feira, 27 de maio de 2008

Indiana Jones

Com o objectivo de espairecer, e claro com alguma curiosidade, fui ver o Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (penso que é este o nome em Português).
Recordo com saudade em como adorei ver os outros filmes da saga (particularmente o primeiro). Estava então curioso como encararia este.
E encarei bem. Não é uma obra prima, mas é leve, razoavelmente bem feito, divertido (por vezes muito apalhaçado) e cumpriu o meu principal objectivo - relaxar. O Dr. Jones já aparenta o peso da idade mas ainda está pronto para aquelas cenas de acção. O aparecimento do filho parece indicar que a saga irá continuar mas agora com o Indiana Jr.
Recomendo. Tipo domingo à noite para não pensar muita na segunda-feira :)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Fim de Semana Polar #2

Este ultimos dias tem sido uma lufa-lufa a preparar as cenas para o fim de semana polar. Como antes ainda tenho de fazer uma apresentação no workshop de ciência polar, o tempo não tem sido muito.
Enfim....
Pelo menos já temos o nosso logo. Pedi a um amigo (F. Canteiro) que tem um jeito brutal (e é a profissão dele) para imaginar o logo e ele criou o que podem ver. Agora é fazer t-shirts, autocolantes e whatever. Ficou o máximo.
Quando tiver o programa do fim de semana coloco aqui o link.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Trans Siberiano #1

E pronto.
Depois de muitas simulações, jantares, discussões, trocas de ideias, visitas a sites, discussões no trabalho por causa das férias e contas ao dinheiro, demos hoje o primeiro passo para a aventura no Trans Siberiano no próximo mês de Agosto. Comprámos os bilhetes de avião.
O itinerário será mais ou menos este:

1. Lisboa - Helsinki (Filândia) - Avião
2. Helsinki - St. Petersburgo (Rússia) - Comboio
3. St. Petersburgo - Moscovo (Rússia) - Comboio
4. Moscovo - Irkutsk (Sibéria) - Comboio
5. Irkutsk - Ulaanbaatar (Mongólia) - Comboio
6. Ulaanbaatar - Pequim (China)
7. Pequim - Lisboa - Avião

Vão ser duas semanas e meia fabulosas ao longo de quatro países.


terça-feira, 20 de maio de 2008

Fim de Semana Polar #1

Para descontrair dos stresses do costume andamos a preparar o Fim de Semana Polar no Pavilhão do Conhecimento (Parque das Nações).
Eu, a "metralha" e mais uns colegas estamos assim a preparar um stand numa autêntica lufa-lufa de forma a representar o instituto e o trabalho polar que lá fazemos e acima de tudo a preparar actividades para que as crianças e jovens os possam fazer no fim de semana de 31 de Maio e 1 de Junho. É uma tarefa faraónica, não porque não estamos a adorar fazer este trabalho, mas sim porque o orçamento para o fim de semana é de 0 (zero) euros.
Imaginação a trabalhar e muita mas muita carolice :).
Entretanto mães porque não pensar em levar as crianças ao Pavilhão no dia da criança?
Mais perto coloco aqui o programa e o link.


segunda-feira, 19 de maio de 2008

Maus Hábitos

Este fim de semana estive a dar formação.
Comigo estava um amigo de longa data que é professor de linguistica na FCSH da UNL.
Este meu amigo esteve vários anos na Holanda a fazer doutoramento tendo regressado e ingressado na dita Faculdade.

Entre o "meter a conversa em dia" e ver as minhas fotos do Árctico, a nossa conversa acabou por cair sobre as diferenças de trabalhar numa Universidade e a de trabalhar num Instituto Público e igualmente a comparar a mesma situação mas na Holanda (Universidade) e no Canadá (I. Público).

A grande conclusão a que chegamos era que devia ser proibido enviar estudantes para fora do país. A não ser que tenhamos que os obrigar a regressar pois desta forma o castigo a que eles vão estar sujeitos compensa. A razão principal é que do estrangeiro vimos muito mal habituados. Senão vejamos:

i) Lá fora existe dinheiro para investigação e somos nós que o gerimos dentro daquilo que é obviamente o nosso plano de trabalhos. Aqui dinheiro vai existindo, mas quem o gere na verdade não somos nós: é alguém que não percebe nada do assunto. Quando voltamos achamos tudo isto muito estranho. Vimos mal habituados.

ii) No estrangeiro o dinheiro quando existe, existe mesmo. Existe no papel e como papel. Dentro do ano fiscal pode ser utilizado para a realização das tarefas previstas. Aqui, existe no papel mas não como papel. É retirado no final do ano para não ser gasto e fica disponível a meio do ano seguinte. Até lá, tudo para e faz-se ginástica financeira para, pelo menos, pagar ao bolseiros que dependem desse financiamento para sobreviver. Estranho? Não...estamos é mal habituados.

iii) Lá fora somos todos tratados por igual. Aqui existe o Sr. doutor, o Sr. presidente o Sr. director e o bolseiro. La fora vamos para os copos com os grandes. Aqui tratamo-os por você. Os maus hábitos são para se perder realmente.

iv) Lá fora ouvem-nos. Temos opinião e ela conta. Cá dentro dizem o que tem de ser feito. Quem nos mandou a nós sair do país e vir com ideias futuristas.


Não fossem o sol, a praia, a boa comida e obviamente os familiares e amigos.....e mesmo assim, não sei não. Just give me a call.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Mudança #1

E porque não numa fase que se pretende de mudança começar logo pela "casca".
E assim, é iniciado um processo que já se falava à muito.


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Desabafo #34

No outro dia tive um sonho muito estranho.
Sonhei que estava com parentes já falecidos no meio de um tremor de terra.
Eu costumo sempre ser muito céptico em relação a coisas deste género mas o que é certo é que o sonho me fez alguma confusão.
Ao falar com uma colega de trabalho contei-lhe o sono e ele disse-me que isso quereria significar mudança. Que me estavam a avisar que algo ia mudar.

Nestes últimos tempos em que estive a "embolorar" em casa, falta de tempo para pensar foi o que não faltou. Pensar naquilo que correntemente chamamos "pensar na vida". Pensar se realmente tomamos os rumos certos. Pensar se estamos mesmo a ser nós próprios ou então mais aquilo que os outros gostariam que nós fossemos. Fazer o balanço, género "prós e contras". Vale a penar rodear-mo-nos de muita gente para depois perguntar: Quem pensa esta gente que eu sou? ...   Quem estaria aqui na verdade se fosse necessário ? ... Quem me "aceita" se eu decidir mudar o rumo da minha vida?... Quem largaria tudo para me amparar se para tar fosse necessário ?
E enquanto pensava nisso imaginava um jogo de luzes de Natal no qual as lâmpadas se iam fundindo à medida que eu ia fazendo estas perguntas. Felizmente que algumas continuavam a brilhar, a brilhar mais intensamente. 

Acho mesmo que algo está para mudar. E é para breve.


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Update

Depois de uma 1h15m de espera (não é normal na CUF, pelo menos comigo) fiquei a saber que a recuperação está indo bem encaminhada.
Fiquei igualmente a saber que já não preciso de dormir com a sandalucha. 
Fiquei também a saber que já posso conduzir (mas com sandália).
Fiquei a saber que tenho ir abandonando a sandália e começar a usar o sapato.
Fiquei a saber que vou ter de fazer uma porrada de sessões de fisioterapia.

Fiquei a saber que começo a trabalhar na 4ª feira. E sabem que mais ?
Fiquei contente por saber isso :).

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Desabafo #33

Não ouvia isto....bom...alguns anos.
Hoje a ver um dvd de uma série de TV tocaram no final.
Um amigo meu adorava estes gajos e eu gostava muito desta música.


quinta-feira, 8 de maio de 2008

Aberração

No meu passeio diário pelos "acentos amigos" descobri esta petição. 
Urge fazer alguma coisa antes que isto seja um facto consumado.
Eu já assinei.


MANIFESTO


EM DEFESA DA LÍNGUA PORTUGUESA


CONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO


(Ao abrigo do disposto nos Artigos n.os 52.º da Constituição da República Portuguesa, 247.º a 249.º do Regimento da Assembleia da República, 1.º n.º. 1, 2.º n.º 1, 4.º, 5.º, 6.º e seguintes da Lei que regula o exercício do Direito de Petição)


Ex.mo Senhor Presidente da República Portuguesa

Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia da República Portuguesa

Ex.mo Senhor Primeiro-Ministro


1 – O uso oral e escrito da língua portuguesa degradou-se a um ponto de aviltamento inaceitável, porque fere irremediavelmente a nossa identidade multissecular e o riquíssimo legado civilizacional e histórico que recebemos e nos cumpre transmitir aos vindouros. Por culpa dos que a falam e escrevem, em particular os meios de comunicação social; mas ao Estado incumbem as maiores responsabilidades porque desagregou o sistema educacional, hoje sem qualidade, nomeadamente impondo programas da disciplina de Português nos graus básico e secundário sem valor científico nem pedagógico e desprezando o valor da História.


Se queremos um Portugal condigno no difícil mundo de hoje, impõe-se que para o seu desenvolvimento sob todos os aspectos se ponha termo a esta situação com a maior urgência e lucidez.


2 – A agravar esta situação, sob o falso pretexto pedagógico de que a simplificação e uniformização linguística favoreceriam o combate ao analfabetismo (o que é historicamente errado) e estreitariam os laços culturais (nada o demonstra), lançou-se o chamado Acordo Ortográfico, pretendendo impor uma reforma da maneira de escrever mal concebida, desconchavada, sem critério de rigor, e nas suas prescrições atentatória da essência da língua e do nosso modelo de cultura. Reforma não só desnecessária mas perniciosa e de custos financeiros não calculados. Quando o que se impunha era recompor essa herança e enriquecê-la, atendendo ao princípio da diversidade, um dos vectores da União Europeia.


Lamenta-se que as entidades que assim se arrogam autoridade para manipular a língua (sem que para tal gozem de legitimidade ou tenham competência) não tenham ponderado cuidadosamente os pareceres científicos e técnicos, como, por exemplo, o do Prof. Doutor Óscar Lopes, e avancem atabalhoadamente sem consultar escritores, cientistas, historiadores e organizações de criação cultural e investigação científica. Não há uma instituição única que possa substituir-se a toda esta comunidade, e só ampla discussão pública poderia justificar a aprovação de orientações a sugerir aos povos de língua portuguesa.


3 – O Ministério da Educação, porque organiza os diferentes graus de ensino, adopta programas das matérias, forma os professores, não pode limitar-se a aceitar injunções sem legitimidade, baseadas em "acordos" mais do que contestáveis. Tem de assumir uma posição clara de respeito pelas correntes de pensamento que representam a continuidade de um património de tanto valor e para ele contribuam com o progresso da língua dentro dos padrões da lógica, da instrumentalidade e do bom gosto. Sem delongas deve repor o estudo da literatura portuguesa na sua dignidade formativa.


O Ministério da Cultura pode facilitar os encontros de escritores, linguistas, historiadores e outros criadores de cultura, e o trabalho de reflexão crítica e construtiva no sentido da maior eficácia instrumental e do aperfeiçoamento formal.


4 – O texto do chamado Acordo sofre de inúmeras imprecisões, erros e ambiguidades – não tem condições para servir de base a qualquer proposta normativa.


É inaceitável a supressão da acentuação, bem como das impropriamente chamadas consoantes "mudas" – muitas das quais se lêem ou têm valor etimológico indispensável à boa compreensão das palavras.


Não faz sentido o carácter facultativo que no texto do Acordo se prevê em numerosos casos, gerando-se a confusão.

Convém que se estudem regras claras para a integração das palavras de outras línguas dos PALOP, de Timor e de outras zonas do mundo onde se fala o Português, na grafia da língua portuguesa.


A transcrição de palavras de outras línguas e a sua eventual adaptação ao português devem fazer-se segundo as normas científicas internacionais (caso do árabe, por exemplo).


Recusamos deixar-nos enredar em jogos de interesses, que nada leva a crer de proveito para a língua portuguesa. Para o desenvolvimento civilizacional por que os nossos povos anseiam é imperativa a formação de ampla base cultural (e não apenas a erradicação do analfabetismo), solidamente assente na herança que nos coube e construída segundo as linhas mestras do pensamento científico e dos valores da cidadania.


Os signatários,


...



Poderão juntar a vossa voz a esta causa em Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa contra o Acordo Ortográficopois todos não seremos demais.


P.S: Desculpa Rita se plagiei algum texto teu.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Registe-se

Quero hoje deixar publicamente registado que o almoço pago pela minha "colega metralha" em Montréal a quando da sua passagem a Investigadora Auxiliar foi hoje saldado com um jantar que lhe paguei por equivalente razão. :)

A tortilha e o esparguete com camarão do António continuam 5 estrelas.
Foi pena foi logo a seguir à "janta" ter de vir fazer um abstract para um workshop que vamos participar.
Mas pronto tinha de ser :)

terça-feira, 6 de maio de 2008

Serviços Públicos

As vezes tenho pena de não ser inspector "à civil" do ministério (Finanças) que gere o funcionalismo público.
Provavelmente existem muitos funcionários públicos competentes e aquilo que hoje vou descrever não é a realidade do seu dia-a-dia. No entanto, estas situações teimam em ocorrer frequentemente e apesar de tudo aquilo que se ouve muitos funcionários teimam em viver na total incompetência e falta de respeito pelo contribuintes.

De manhã estive no meu local de trabalho afim de tratar de aspectos relacionados com a minha "baixa" que agora parece que não pode ser passada pelo médico que me operou mas pelo de família a que nunca vou :p. Ora onde trabalho apenas os que entramos agora com o contrato é que descontam para a Segurança Social. De resto ninguém trabalha com este organismo mas com a ADSE e a CNP. 
Foi o caos. Só ouvia na secção de pessoal...
- Ai eu não sei como é que se faz com isso agora.
- Ai parece-me que as coisas mudaram. O não-sei-quantas tu sabes como é neste caso.
- (não-sei-quantas) ai eu não sei. É melhor perguntar à jurista.
Enfim, acabei por dizer - Fica ai o papel da baixa se precisarem de mais alguma coisa digam
Depois pedi o papel para preencher com vista a ter o cartão para picar o ponto.
Uma senhora andou horas a procura de um impresso verde ou azul. Entretanto veio-se a descobrir (outra funcionária) que o papel era branco e esteve quase sempre à frente dos olhos da primeira.

Da parte da tarde fui à Segurança Social. Tinha de cancelar o Seguro Social Voluntário pois agora ia descontar pelo regime geral. Tinha mais ou menos 10 pessoas à minha frente. Demorei uma hora. Isto porque haviam três mesas a atender nas quais numa funcionária estava apenas preocupada em regular o ar condicionado e a apresentar vizinhas umas as outras. Noutra, a funcionária estava feita barata tonta de um lado para outro. Duas conversavam num gabinete e uma despachava serviço. Foi esta que me atendeu.

Eu acho que isto já nem lá vai com mobilidade.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Novidade #1

Não conhecia.
É britânica mas nascida em Dublin.
Mandaram-me umas músicas dela.
Têm um sotaque muito próprio (irlandês).
Chama-se Kate Nash.
O primeiro álbum chama-se Made of Bricks.
Gosto.


sexta-feira, 2 de maio de 2008

Grande Dia

Hoje foi um dia em cheio.
Depois destes últimos tempos de letargia que já me deixavam à beira de um ataque de nervos e de uma manhã no centro de saúde por causa da baixa, vieram-me buscar e levaram-me a almoçar a Porto Covo naquele restaurante que adoro.
O passeio incluiu também uma passagem pela falésia para ver a praia (com pessoal ao sol...que raiva) e uma deslocação ao final da tarde à Serra da Arrábida.
Foi em cheio.
Foi em cheio o creme e a feijoada de marisco do almoço e o passeio e a companhia nesta sexta-feira.
Obrigado :).




P.S. Hoje publiquei o post 200. Tem a sua piada :p

quinta-feira, 1 de maio de 2008

1 de Maio

Não, não vou falar do dia do trabalhador.
Embora reconheça que seja um dia importante, de momento não me diz nada.

Quero apenas marcar este dia como aquele em que finalmente deixei de ser bolseiro de investigação e passei a ser "o equivalente" a investigador auxiliar (Ciência 2007).
Financeiramente, e como dizem alguns amigos meus, deixei de apenas sugar o dinheiro dos contribuintes e passei eu também a contribuir.

O que muda?
Em Portugal, só mesmo o vencimento. Penso que farei mais ou menos aquilo que fazia.
A grande mudança será mesmo a situação Canadá (Montréal) ficar encerrada, pelo menos em termos da frequência e no tempo das minhas possíveis futuras estadias lá.
Para mim isso é que me está a custar imenso.
Não me consigo imaginar sem o sem número de coisas/situações a que me fui habituando nos últimos três anos. Foi sempre difícil deixar a família e os amigos, mas tudo aquilo que vivi lá - trabalho, experiência de vida, o estar unicamente dependente de mim, tudo - fez-me crescer bastante e em muitos aspectos ver muita coisa noutra perspectiva. 

Quero muito voltar para lá, quiça de vez, mas até lá só me resta mesmo aproveitar tudo aquilo de melhor que tenho cá. E tenho realmente muita coisa. :)