terça-feira, 7 de outubro de 2008

Caso Prático

Como se faz em direito (eu não sou de direito mas tenho amigas advogadas que me dizem que é assim) vou propôr o seguinte caso prático para ouvir o veredicto dos visitantes.

Imaginem um local de trabalho onde trabalham x pessoas. A é o chefe. Depois B partilha o gabinete com C. D partilha o gabinete com E, F com G e H e etc. Imaginem também que B e C se conhecem à muitos anos existindo mesmo uma relação de amizade/confiança entre eles.
Num certo dia A chama C ao gabinete onde B já está sentado com cara de caso.
Então A acusa C de não se empenhar, de realizar trabalho que não diz respeito à empresa etc. Durante esta lenga-lenga B ainda remata por duas vezes "e também fez isto....".
No meio disto tudo, C diz que realmente fez mas que nunca escondeu que o fez. Aliás sempre disse a A que o iria fazer e para o qual pediu autorização. A responde que não se lembra pois não aponta porque não é polícia.
Enfim a conversa continua.....o dia de C acabou por ficar estragado e o fim de semana também (parcialmente).
Mais tarde veio a saber-se que esta conversa tinha partido de uma "queixa" (pode não ser esta a expressão mais correcta) de B a A.

Muito confuso?
Enfim o que me parece é que independentemente de B vir a falar com A ou não, deveria primeiro ter falado com C. A "amizade" de longos anos a isso exigiria. Estarei a ver mal? Digam-me se estou. É que isto me está a fazer muita confusão.

O que me irrita depois no meio disto tudo, é que eu, o C, não me ocorre nada para dizer na altura mas apenas largas horas depois. E até se consegue provar o contrário.
Uma coisa é certa muito vai mudar naquele alfabeto.

6 comentários:

Rita disse...

Esse B é no mínimo Burro e com certeza que não era amizade o que sentia por C (tu) porque um amigo não age assim. Talvez fosse inveja...
Jokas

Anónimo disse...

FdP é coisa q não falta por aí .... é o Portugal dos Pequeninos!!!

Anónimo disse...

Uma vez li que: “Somos livres para escolher as nossas acções, mas prisioneiros das suas consequências!” E é bem verdade…
Por muito que te esteja a fazer confusão toda esta situação tenta ver pelo lado positivo! Ficaste a conhecer melhor o “verdadeiro” alfabeto e agora já sabes com o que podes (ou não) contar!
Beijinho e força por aí…afinal já estás em contagem decrescente para a tua viagem e isso é que importa, certo? :)
Inês

Kapitão Kaus disse...

Olha João, fiquei completamente irritado com esta situação que nos relatas aqui. Esse teu colega deve achar que vive na escolinha e que vai ganhar alguma coisa a fazer queixinhas. Por aquilo que contas, eu diria que é um fulano imaturo e que não merece qualquer tipo de confiança.

(O conselho que eu te dou é o que dou aos meus colegas, lá na empresa: empenha-te e produz "papers", pois esses é que contam, de facto!)

Abraço:)

Anónimo disse...

Por vezes existem situações na vida que nos são dificeis de aceitar, esta definitivamente é uma delas, no entanto nem sempre o seu verdadeiro significado é óbvio para nós, porque nos perdemos já há muito tempo nesta imensidão de "ruído" que caracteriza a nossa sociedade. Experiências como a que viveste têm como objectivo o nosso crescimento espiritual. Nem sempre aquilo que nos parece mau o é na realidade. As lições que podes tirar de tudo isto vão muito mais além do que uma simples traição, ou do óbvio. Esta experiência permite-te saberes quem TU REALMENTE ÉS, aquilo em que acreditas e consequentemente aquilo que atrais para a tua vida. Depois disto, bom, há que aprender e seguir em frente, isto sim é a tua responsabilidade como ser humano. Quanto às atitudes de B, terá que ser ele próprio a tomar a responsabilidade da sua vida e ter a coragem, sempre, de assumir as consequências dos seus actos. Também para ele esta é uma aprendizagem, com certeza muito mais dura que a tua...

Bjinhos

Anónimo disse...

Faz como uma dessas tuas amigas advogadas costuma fazer...
Manda-os dar uma volta ao bilhar grande.
Sabes o que te digo?
"Quem nasceu pão com manteiga (o B) nunca chega a sandes de queijo".
Bjs

Maria