Deep Roots 2007
Ontem fui à sessão nocturna (19:00-22:00h) do festival Deep Roots.
Muito giro, mas muito giro mesmo.
Grupos de folk e de blues de todo o Canadá a tocar aquilo que nós chamamos música tradicional e a imprimirem um ritmo à sala fabuloso.
Algumas questões de interesse:
i. Quem paga aos grupos para virem ao festial são estabelecimentos comerciais da vila. Por exemplo o grupo X é trazido pelo restaurante Y ou pela farmácia Z.
ii. Os residentes de Wolfville alojam os grupos nas suas casas, i.é., um grupo que participa no festival pode ficar alojado durante o festival na casa da familia O'Connor.
iii. É giro ver no final da sua actuação cada banda agradecer ao pub X e à familia Y.
iv. É espantoso ver as expressões de saudade e de felicidade dos mais idosos ao ouvirem este tipo de música.
v. A quantidade de pessoal mais novo (10-30) que assiste a este tipo de festival é assombroso. Não sei se vemos o mesmo tipo de envolvimento jovem na nossa música tradicional em Portugal.
ii. Os residentes de Wolfville alojam os grupos nas suas casas, i.é., um grupo que participa no festival pode ficar alojado durante o festival na casa da familia O'Connor.
iii. É giro ver no final da sua actuação cada banda agradecer ao pub X e à familia Y.
iv. É espantoso ver as expressões de saudade e de felicidade dos mais idosos ao ouvirem este tipo de música.
v. A quantidade de pessoal mais novo (10-30) que assiste a este tipo de festival é assombroso. Não sei se vemos o mesmo tipo de envolvimento jovem na nossa música tradicional em Portugal.
O que mais gostei? De uma maneira geral não gosto de música cantada em francês e também julgava que música celta cantada em francês não era aquela. Mas neste festival, os Vishten do Canadá francófono tiraram-me do sério (foto abaixo). FABULOSO.
Claro que comprei o CD.
Entretanto encontrei este video deles no Youtube.
3 comentários:
Pois, cá em Portugal não tardaria para uma qualquer empresa de eventos comprar o festival, dar-lhe um nome de operadora de telefones ou de cerveja e cobrar bilhetes a preços impraticáveis... Quanto à música tradicional, o problema nem é tanto se o público mais jovem gosta ou não. Em Portugal o problema prende-se mesmo com a qualidade duvidosa de muita coisas que por cá se faz. E a culpa não é apenas dos músicos, quanto a mim.
Imagina isso acontecer em Portugal, no local onde resides, e alojares na tua casa a Agatha, que te cantava dia e noite "sai, sai da minha vida..." ou o Quim Barreiros e o "quero cheirar teu bacalhau...". Enfim, do mal o menos..., sempre te podia calhar o Zé Cabra.
Bjs
Nuno: É outro espirito e outra mentalidade. Aqui não é bem a noção do lucro mas a noção de haver verba para a continuidade. Em relação à qualidade da música concordo contigo a 100%.
Maria: Escova-te...:) Jantar dia 5?
Joana: Fizeste? Tenho a impressão que estava contigo nessa viagem.
O CD é fabuloso
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