As vezes pequenas coisas tem efeitos imensos.
Palavras, poucas mas secas, que ficam a ecoar na nossa cabeça e a corroer alguma coisa que existe cá dentro. Tentámos perceber a razão mas de cada vez que tentámos ainda nos apercebemos mais de como a reacção foi despropositada. A lógica diz para não ligar, olhar para outro lado, seguir em frente, pensar em outras coisas, mas o incómodo mantém-se presente, como uma agulha fina que nos vai picando em cada movimento.
As vezes sinto-me assim!
Muitas vezes me sinto assim!
Desiludido, sentido.
Esperando que a noite torne a agulha romba ou a pele insensível.
Não gosto de atritos, muito menos se os mesmos me parecem desnecessários, quando acho que o que devia imperar era a inter-ajuda, ou o objectivo comum, ou a consciência do grupo e de propósitos maiores do que a quezília por feudos efémeros.
Não gosto de atritos e sou fortemente ferido pelos mesmos, como se de lixas grossas se tratassem.
Não gosto de atritos.
Não gosto.
3 comentários:
Venho cá e leio.
Todos os dias.
Hoje não sei do que falas.
Percebo o que dizes, de resto.
Mas não conheço a sequência de acontecimentos que te levam a virar costas ao Aquário, entrar no Escritório, PC sempre ligado, abrir o Blogger, criar uma Nova Mensagem.
Esta mensagem.
Quem foi?
Oh pah, mandamos reunir quatro sérvios pelo preço de um cigano e arrumamos seja com quem for.
Custa-me, francamente, a questão da distância.
Chá para Nós *
S.
que impressao, a agulha fina lol, isso deve doer a serio :)
Pele insensível também não!
Acho que so estas a perder tempo a pensar nessas coisas e a dar às pessoas que te fazem sentir assim aquilo que elas querem!
Portanto, o melhor é deixares de pensar nisso já!
Porta-te miúdo! ;)
P.
Pois é embora noutro contexto:) como eu enetndo essa história de palavras ou situações que ficam a comer-nos por dentro...
A lógica não anda na maioria das vezes de mãos dadas com as emoções e por vezes o esforço que se faz para as aproximar parece inumano.
Só resta esperar que as emoções serenem para a uma distância segura podermos olhar para as situações sem amargura.
Abraço,
Vasco
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